13 de novembro de 2012

Crítica do New York Times ao álbum "Lotus"

É o tipo de crítica que nem todos os fãs vão gostar de ler, contudo, não deixa de ser construtiva. Apesar de eu discordar em alguns pontos que o jornal New York Times deixou na mesa, não deixam de mostrar o seu profissionalismo. Abaixo podes conferir isso:

Christina Aguilera é uma das cantoras mais poderosas da sua geração; é amiga da vulgaridade e uma expert em fazer as coisas cresecerem com gosto; nunca deixa o imprensa derrubá-la; abriu caminho para popstars ainda relevantes tornarem-se juradas de competições televisivas; não tem um hit há alguns anos; talvez as pessoas tenham esquecido o que Christina Aguilera faz bem.

“Lotus” é o quinto álbum de estúdio em inglês de Aguilera, desde 1999, o que hoje em dia é um número pequeno. (Ela também tem um álbum em espanhol e um de natal), mas considere um ponto forte: Aguilera deixou sua marca mais forte do que outras cantoras que vieram junto com ela. Ela é, e sempre foi, incrível.

E é por isso que o anonimato de boa parte de "Lotus" é o seu maior crime, mais do que a sua aventura musical ou a sua ênfase em letras de auto-ajuda ou ainda na relutância em deixar claro a voz de Aguilera, o que a faz especial. Enquanto outras cantoras pop estão a fazer músicas modernas e complexas, Aguilera, que costumava fazer isso, talvez esteja a começar a ver-se como uma veterana, está a jogar do modo seguro.

E o que contribui muito com isso é o fato de ter trabalhado com Alex Da Kid, que de todos os produtores pop que foram descobertos recentemente, tem um estilo mais monocromático, sem emoção. De suas contribuições, apenas "Best of Me" faz Aguilera usar realmente a sua voz acima do conforto. Na verdade, ela deixa-o ditar as regras neste álbum, e é previsível.

Também, há alguns requisitos a serem cumpridos. Ela colabora aqui com dois dos seus parceiros jurados do "The Voice", provavelmente apenas para performar nesta temporada: com Cee Lo Green na tediosa "Make The World Move", e com Blake Shelton na surpreendentemente morna "Just a Fool". (Ela já colaborou com o terceiro, Adam Levine, em "Moves Like Jagger")

Há alguns flashes da Aguilera antiga. A sua voz está maravilhosa nas baladas "Sing For Me" e "Blank Page". O single "Your Body" é chiclete, coisa que Aguilera sempre se negou a fazer, e "Around The World", que tem algo de reggae, é desastroso e esteticamente vulgar, do jeito que Aguilera sempre se orgulhou. Como sempre, o talento de Aguilera pega algo pegajoso que se transforma em algo lindo.


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