20 de setembro de 2012

New York Times diz que Christina mudou o cenário de jurados dos reality shows

"Como Christina Aguilera mudou os jurados dos reality shows" é o título do artigo publicado pelo prestigiado jornal The New York Times, onde Christina fica com todo o mérito em relação aos jurados do The Voice, X Factor e American Idol. O jornal destaca que a entrada de Christina para a bancada de jurados de The Voice foi o grande impacto para a contratação de Mariah Carey, Britney Spears, Demi Lovato e Nicki Minaj. O que faz este artigo, um artigo credível é vir de um jornal com publicações sérias e adultas; um jornal que não se faz de boatos, mas de verdades! Eis abaixo, aquilo que escreveu o jornal:
“SÊ UMA ESTRELA, E SÓ AÍ PODERÁS JULGAR"

Daqui a anos, Christina Aguilera será lembrada pelo glamour, pela interpretação escandalosa que dá ao pop feminino e pela potente voz. Mas ela também deve ser lembrada como a pessoa que, praticamente sozinha, reinventou a programação de reality shows musicais. O legado dela como jurada no The Voice, da NBC, pode até mesmo se tornar mais profundo e técnico do que aquele que ela deixará na carreira musical.

Contratar Ms. Aguilera em 2011 foi o diferencial de um programa que precisava de se distanciar do American Idol, da Fox, que havia acabado de contratar Steven Tyler e Jennifer Lopez como jurados. Apesar de toda a fama, Mr. Tyler e Ms. Lopez já estavam longe do período de fertilidade como criadores de hits. Apesar de não estar no ápice da carreira, Ms. Aguilera esteve no Top 10 da Billboard tão recente quanto 2008. Dos quatro mentores-jurados de The Voice, ela era obviamente a mais atraente para o trabalho na televisão, apesar de estar a sair de um período profissional tumultuado: um álbum fracassado, Bionic, uma versão esquisita e atropelada do hino nacional no Super Bowl de 2011 e uma prisão por embriaguez pública. Mas Ms. Aguilera era inegavelmente uma estrela contemporânea e a presença dela valoriza quem está ao lado: Blake Shelton, uma estrela country praticamente desconhecida por outros gêneros; Adam Levine, o líder de uma banda popular mas ineficiente banda, Maroon 5; e Cee Lo Green, que sem querer e por pouco tempo foi uma estrela como parte de Gnarls Barkley.

Amplamente falando, é por causa de Ms. Aguilera que no domingo, depois de semanas de especulações, foi anunciado que Nicki Minaj e Keith Urban, ambos com sucessos recentes, se tornariam parte do painel de jurados do American Idol (substituindo Mr. Tyler e Ms. Lopez com eficiência). Eles vão unir-se à Mariah Carey, que foi contratada em julho e agora é a irreverente ditadora extraoficial das regras do programa, e Randy Jackson, o único que sobrou o Idol original.
A sombra de Ms. Aguilera também se estende sobre o The X Factor, a competição da Fox que, na semana passada, estreou um painel novo de mentores-jurados: os dois executivos mais velhos, L.A. Reid e Simon Cowell, são os mesmos da primeira temporada, mas as duas mulheres, Paula Abdul e Nicole Sherzinger, foram substituídas por nomes mais atuais: a ex-estrela da Disney Demi Lovato e a ex-rival de Ms. Aguilera, Britney Spears. Ms. Spears teve um álbum no topo das paradas no ano passado e Ms. Lovato 2 singles Top 20 nos últimos 14 meses.

Já não é mais uma questão de escolher entre ser uma estrela da música ou da televisão. Para ser moderno, tem que ser um pouco dos dois. Ms. Aguilera, Ms. Spears, Ms. Minaj e Ms. Lavato são de certa forma, todas estrelas pop atuais. Da mesma maneira, ainda que em menor escala, acontece com Mr. Urban, Mr. Shelton, Mr. Green e Mr. Levine. Ms. Carey, mais velha e mais experiente, certamente ainda é uma cantora pop ativa.

Originalmente, estes programas erão vistos com ceticismo e talvez por isso nenhuma estrela atual assinava como jurado. O objetivo dessas competições era construir uma estrela - os jurados estavam no centro dessa narrativa, mas não eram para receber atenção. Então, Simon Cowell emergiu como o grande vilão da TV nos anos Bush, e essa dinâmica mudou.
The Voice foi, essencialmente, uma aposta grande no modelo Cowell, que estipulava que fazer uma estrela era legal, claro, mas isso poderia ser complementado com júris que tivessem a própria narrativa famosa. “Idol”, o único desses programas no qual os jurados e candidatos não têm qualquer relacionamento de aprendizagem, também é o único que tem uma quase não-celebridade no painel. E porquê essas estrelas atuais não entrariam para estes programas? Eles ainda são reis de audiência, apesar de alcançarem só metade de quando American Idol estava no ápice. A indústria  musical é boa em criar estrelas mas nem sempre consegue manter todas elas, especialmente nos dias atuais.

Aparecer rotineiramente no horário nobre é um bónus quase certo. Para Ms. Spears e Ms. Lovato (e Ms. Aguilera antes delas), esse trabalho também tem substituído a imagem pública de instabilidade por outra de responsabilidade e autoridade. E, em certo ponto, eles terão nova música para promover. O single “On The Floor” de Ms. Lopez chegou a nº 3 nas tabelas pop graças à pesada promoção em Idol, e os Aerosmith, grupo de Mr. Tyler, estão prestes a lançar o primeiro álbum em 8 anos. Maroon 5, o grupo de Mr. Levine, tem lançado uma série de sucessos assistidos por The Voice, incluindo “Moves Like Jagger” e “Payphone”.
Na semana passada, Ms. Aguilera anunciou um novo álbum, Lotus (RCA), que será lançado em novembro. Numa entrevista que apareceu no site da Billboard (e logo foi removida), ela indicou que está se preparando para deixar a cadeira de The Voice, pelo menos por um tempo. Ficar no The Voice significa dar as costas para a carreira musical, mas Mark Burnett, um dos produtores de The Voice, insistiu com a Billboard: “Nunca vamos substituir ninguém”. Os mentores vão afastar-se apenas por algumas temporadas, para recarregar as baterias, lançar novas músicas e renovar a relevância no mercado.”

É por estas razões que nós, fãs, temos orgulho do que ela foi, do que ela é e se tornou! Todas as outras ficam com o mérito entre as revistas cor de rosa, mas a nós basta-nos que La Diva seja reconhecida por grandes nomes como o The New York Times. O artigo original pode ser lido aqui.

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